Era uma vez, uma Serra que no verão era muito feliz, mas no outono e no inverno era um pouco triste. Eu explico porquê. No verão ela conseguia ver a sua cidade. À noite, era tudo com luzes, pois, as pessoas saiam muito. Mas, no inverno, ela não conseguia ver nada, nem ninguém. O inverno, também tinha as suas vantagens, mas não tinha tantas como o verão. Para aquela Serra, o verão era especial pois costumavam lá ir muitas pessoas.
Certo dia, a Serra reclamou ao Sr. Nevoeiro:
- Saia da frente! Não consigo ver nada.
- Desculpe, D. Serra! Mas, nesta altura tenho de ficar aqui até fins de Março – explicou o Sr. Nevoeiro.
- Vá lá! Amanhã pode voltar. O Sr. Sol também deve estar triste.
- Já falei com ele, e entendeu-me – explicou o Sr. Nevoeiro.
- Está bem! – disse ela de uma forma amuada.
Decidiu telefonar ao Sr. Vento do Norte.
- Estou? Olá! – cumprimentou a D. Serra.
- Estou? Quem fala? – perguntou o Sr. Vento do Norte.
- Sou eu. A D. Serra.
- Ah! Olá! Tudo bem? – perguntou o Sr. Vento do Norte.
- Sim. E contigo?
- Também. O que desejas?
- Eu queria que tu empurrasses o Sr. Nevoeiro. Eu agora não tenho grandes vistas e ele também não sai da frente. Fazes isso por mim? – pede a D. Serra.
- Claro que sim.
- Muito obrigada. Adeus!
- Adeus! – despede-se o Sr. Vento do Norte.
Passados uns minutos, já não havia nevoeiro, e a partir desse inverno, a D. Serra passou a ser todo o ano feliz.
Certo dia, a Serra reclamou ao Sr. Nevoeiro:
- Saia da frente! Não consigo ver nada.
- Desculpe, D. Serra! Mas, nesta altura tenho de ficar aqui até fins de Março – explicou o Sr. Nevoeiro.
- Vá lá! Amanhã pode voltar. O Sr. Sol também deve estar triste.
- Já falei com ele, e entendeu-me – explicou o Sr. Nevoeiro.
- Está bem! – disse ela de uma forma amuada.
Decidiu telefonar ao Sr. Vento do Norte.
- Estou? Olá! – cumprimentou a D. Serra.
- Estou? Quem fala? – perguntou o Sr. Vento do Norte.
- Sou eu. A D. Serra.
- Ah! Olá! Tudo bem? – perguntou o Sr. Vento do Norte.
- Sim. E contigo?
- Também. O que desejas?
- Eu queria que tu empurrasses o Sr. Nevoeiro. Eu agora não tenho grandes vistas e ele também não sai da frente. Fazes isso por mim? – pede a D. Serra.
- Claro que sim.
- Muito obrigada. Adeus!
- Adeus! – despede-se o Sr. Vento do Norte.
Passados uns minutos, já não havia nevoeiro, e a partir desse inverno, a D. Serra passou a ser todo o ano feliz.
Luís Sena, nº 15
Sem comentários:
Enviar um comentário