segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O burro esperto


Há muito, muito tempo, o burro era um animal muito importante, pois ele era muito útil. Ele era usado para transportar mercadorias, e para cuidar do campo. Toda a gente queria um. Como toda a gente queria ter um, os burros começaram a desaparecer do seu habitat. Todos? Bem, todos não! Havia um que ninguém conseguia apanhar, chamavam-lhe: “O monstro come relva”. Sempre que alguém o tentava apanhar, saiam sempre aleijados. Certo dia, um cavaleiro que se julgava muito esperto, tentou apanhar o burro para agradar à princesa. Então, Sábado à tarde, montou uma armadilha com uma rede disfarçada com um pouco de feno. 

O burro, cauteloso, já tinha reparado na armadilha e atirou para lá uma pedra. O cavaleiro pensou que já o tinha apanhado: foi ver e viu a armadilha vazia. Aproximou-se um pouco para ver melhor, e o burro empurrou-o lá para dentro. Como já tinha acontecido milhares e vezes, o cavaleiro caiu na sua própria armadilha.

Então, para se vingar, o burro pô-lo às costa e levou-o ao castelo, onde o entregou à princesa. Ela começou-se a rir e convidou o burro para um grande banquete com a família real. 
                                                                     Raquel Sousa

A imagem veio daqui.
 

O burro casmurro


 

            Era uma vez um burro que vivia numa quinta, mais ou menos há uns 40 anos atrás. Na sua quinta, moravam também vacas, ovelhas, porcos e galinhas. Num dia, os ovos das galinhas chocaram e saíram uns pintos muito pequeninos. Nas primeiras semanas de vida, as suas mães galinhas contavam-lhes histórias, mas quando foram abatidas, os pobres pintainhos deixaram de as ouvir. A partir desse dia, os pintainhos iam “chatear” o burro para lhes contar uma história, mas ele não queria, dizendo que não tinha jeito para contar histórias. Na noite seguinte, o burro disse aos pintos:

            -Vão chatear as vacas!

            -Mas elas estão sempre a dormir quando lá vamos pedir para nos contarem um história.- respondeu-lhe um com uns olhos muito pequeninos, fazendo com que a sua vontade de contar uma história aumentasse. Então, cedeu e começou a contar uma história.

            -Era uma vez, um leitãozinho acabado de nascer, que tinha ficado sem pais e foi separado dos irmãos. Nesse dia, ele ficou muito triste, pois até aí, a sua mãe contava-lhe uma história para dormir. Na manhã seguinte, foi procurar alguém para lhe contar uma história e encontrou uma ovelha que não gostava de contar histórias. Numa noite ela cedeu, e contou uma história ao pequeno…

            E foi aí que um dos pintainhos se apercebeu que o burro estava a contar a sua história, indo-se embora e nunca mais voltando a pedir para lhe contar uma história.  
                                                                                                  Luís Artur
                                                                                                            A imagem veio daqui.          

O Burro


        Numa aldeia muito pequena havia uma quinta que tinha os campos cultivados e todos bem arrumados e tinha animais de todas as espécies possíveis de imaginar numa quinta. Havia, no entanto, um animal que se destacava: era um burro que não gostava de trabalhar, nem de carregar pesos... Gostava de passar o dia a passear pela quinta, a olhar para o ar.

         Nas redondezas da aldeia, toda a gente comentava como é que era possível haver um burro que parecia um humano preguiçoso. Certo dia, o burro começou a trabalhar como um burro: carregava pesos lavrava a terra…Todos acharam muito estranho pois , o burro tinha mudado do dia para  a noite. O burro tinha pensado: “ se eu trabalhar, talvez receba alguma recompensa e mais fama.” Na verdade, o burro não tinha mudado nada, só queria recompensas e fama e levou isso muito a sério até ao fim do inverno. Quando chegou o verão e veio um lindo sol e muito calor, o burro esqueceu-se do que tinha decidido e começou a descansar. Estava tão cansado que se deixou dormir ao sol e, de tanto sol apanhar, morreu.

 

Inês farias saraiva   

 

A imagem veio daqui.

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Desapareceu o Príncipe Perfeito

O Príncipe Perfeito desapareceu do Hospital Dona Carmo II, durante a saída das visitas, no dia 1 de janeiro, dia em que completava quatro anos. Caso veja uma criança pequena, de cabelos loiros e pele clara, vestindo um pijama azul com barquinhos pequenos e umas pantufas vermelhas, é favor trazê-lo aos aposentos d´El Rei onde lhe será dado um palacete à beira mar, como recompensa. Se tiver algumas informações dirija-se imediatamente a El Rei D. Malaquias.

Obrigado pela atenção.



                                                                      Raquel Sousa