domingo, 25 de novembro de 2012

Opinião sobre um fime


“Chovem Almôndegas”

 

Produzido por: Pam Marsden

 

“Chovem Almôndegas” é um filme de animação com uma história diferente do habitual.

Flint é um rapaz que desde pequeno sonha ser cientista. Vive numa pequeníssima ilha: Cataratas de Engole, no oceano Atlântico. Tinha uma fábrica que fazia a ilha famosa, uma fábrica de sardinhas, que mais tarde acabou por fechar. Na ilha, todos comiam sardinha e só sardinha. Então Flint, após falhar na execução de várias invenções, decidiu inventar uma máquina que transformava a água em comida. Acidentalmente esta foi parar à estratosfera, e assim, em vez que chover água, passou a chover comida, o que o tornou famoso. Mais tarde, a máquina avaria-se pelo que  Flint se vê obrigado a voar no seu carro voador para a consertar. Flint começa assim uma nova aventura que o leva até a viver uma paixão com uma jornalista estagiária, Sam.

Gostei do filme porque desperta a nossa criatividade, como o exemplo de Flint que inventou coisas que nunca antes tinham sido pensadas ou sonhadas.

Tirei como lição que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, mesmo que nos digam que não conseguimos fazer seja o que for.

Por estas razões que apresento, aconselho a verem e reverem este filme, até perceberem a verdadeira mensagem que transmite.
Eis o "trailer do filme":
 
 
Texto realizado por Raquel Nogueira
 

Texto não literário: a ENTREVISTA


O lobo domesticado

Normalmente, não escolhemos animais selvagens como companhia . Contudo, Brenin é um lobo que vive há onze anos com o seu dono, Mark Rowlands, um professor universitário galês. Por esse motivo, contactámos Brenin para nos conceder uma entrevista.

Pergunta 1: Brenin, como é viver com um humano 24 horas por dia?

Pergunta 2: Como reagiu quando chegou a casa de Mark pela primeira vez?

Pergunta 3: O que acha da sua dieta vegetariana, sendo um carnívoro?

Pergunta 4: Como foi assistir às aulas de Filosofia?

Pergunta 5: Por que motivo é que atacou um intruso no seu quintal?

Brenin, obrigado por esta entrevista. Foi muito interessante conhecer o seu ponto de vista em relação aos humanos.
A imagem veio daqui.
 
Texto coletivo da turma 6º 7.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

TEXTO INSTRUCIONAL


 Postura(s) correta(s) durante a utilização do computador

1.      Adota uma postura correta quando estás sentado ao computador.

2.      Não dobres as costas porque essa posição provoca dores.

3.      Coloca uma almofada na cadeira, se necessário.

4.      Aproxima a cadeira da mesa.

5.      Coloca um banco debaixo dos pés, caso estes não cheguem ao chão.

6.      Dobra os joelhos, criando um ângulo de 90 graus.

7.      Não estejas mais de 30 minutos sentado ao computador.

8.      Faz um intervalo de 30 minutos para fazer exercício físico.


Texto coletivo do 6º 7

Imagem retirada do manual "Diálogos 6" da Porto Editora
 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Texto não literário: PUBLICIDADE

 
 
 
SLOGANS
 
 

- Álcool mais condução é igual a destruição.

- Não beba antes de conduzir para que a sua vida não seja mais uma na sucata.

- Uma garrafa a mais, uma vida a menos.
- Mini, um pequeno grande carro.
 
- Rápido só mesmo o Mini.
- Sou Mini, mas também vou longe.
 

- Pare de fumar! Cada cigarro são menos 2 min de vida.
- Fumar abre as portas para a morte.
Slogans produzidos por alunos da turma 6º 7




sábado, 17 de novembro de 2012

Texto de opinião: a TELEVISÃO


        Após refletirmos e debatermos coletivamente o tema da televisão, a nossa turma identificou alguns aspetos positivos e negativos. Consideramos esta reflexão bastante importante para nos alertar e sensibilizar para os perigos que lhe estão associados, ainda que a televisão também apresente muitos aspetos positivos.

         Na nossa opinião, a televisão faz-nos passar bons momentos e permite-nos aprender coisas novas, pois, há programas muito educativos que contribuem para a nossa cultura geral. A televisão permite-nos conhecer melhor as pessoas com quem convivemos, ouvindo as suas opiniões e gostos.

         Por outro lado, a televisão pode estar associada a piores resultados escolares, ocupando o tempo que devia ser dedicado ao estudo. Também pode provocar a obesidade ou outras doenças devido à falta de exercício físico e à ingestão de alimentos pouco saudáveis (tipo snack).

         Assim, concluímos que a televisão tem aspetos positivos que contribuem para o nosso desenvolvimento e bem-estar, no entanto, há aspetos negativos que devemos evitar.

Texto coletivo da turma 6º 7

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Comentários à entrevista de Damon Weaver ao Presidente Barack Obama




Na minha opinião, Damon é um pequeno grande jornalista, pois, com 11 anos, já entrevistou muitas pessoas conhecidas na América.

       Acredito que, ao longo da vida, este rapaz vai ser também uma das pessoas mais importantes da América. 

Inês Saraiva



    Na minha opinião, Damon Weaver é um rapaz bastante alegre; corajoso e determinado. Conseguiu muita coisa sendo ainda muito pequeno, pois, já entrevistou muitas pessoas importantes.

Acredito que Weaver vai ser um repórter muito famoso e ainda vai conseguir entrevistar mais pessoas importantes.
 
Ana Rita Monteiro

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


 
Refusto, um pássaro feliz


A rua estava vazia. As luzes estavam apagadas. A lua tomava um chá com o sol, agora que estavam frente a frente. Era o dia do eclipse, todos os habitantes da Vila Pé de Gigante estavam reunidos com a vila vizinha: a vila Pé de Anão. Todos... bem, todos não, só o pássaro Refusto, um pássaro de dar um susto(como todos lhe chamavam), passeava pela rua. Ele não queria ir à festa, receava que o impedissem de entrar, por ser muito grande.

-Au! - queixava-se ele na noite escura. – Ai, o meu pé, que totó! Porque é que não me lembrei de trazer uma lanterna? - refusto ia contra postes de electricidade, carros…

Então, ouviu-se um anúncio: ”Tem problemas de altura? É muito alto? Então temos a solução: experimente os comprimidos “deixei de ser o pé de feijão”.

Refusto desejava ter esses comprimidos, e no meio da escuridão começaram a chover comprimidos, e ele pôde ir à festa.

 
Raquel Nogueira




O pássaro Leopoldo

Era uma vez um pássaro barrigudo chamado Leopoldo. Leopoldo é um pássaro com penas vermelhas e amarelas, com um bico muito engraçado. Anda sempre com uma bolsa, mas só uma pessoa sabe o que é que ele tem lá dentro: a sua mulher.
            Todos os seus amigos lhe perguntammas ele responde sempre: "Não sabem, nem vão saber!”.
Leopoldo até já tem uma alcunha: “O Bolsinhas”.
            Certo dia, Leopoldo foi tomar café com o seu amigo Gervásio, o canário, e enquanto Leopoldo foi buscar os cafés, Gervásio viu que a bolsa do seu amigo estava na sua cadeira. Gervásio abriu a bolsa de Leopoldo e viu que lá dentro estava um ovo de ouro! Leopoldo, quando viu que o seu amigo estava a mexer na sua bolsa, disse-lhe:
            -Posso ser muito forreta, mas tu não sabes que a tua mulher anda sempre no banco a controlar o teu dinheiro.
Luís Sena

O passarinho

Na cidade barulhenta
o passarinho traz notícias:
umas tristes e rabugentas
outras com alguma malícia.

É mensageiro da cidade
amado por toda a gente
embora tenha muita idade
ninguém sabe o que ele sente...

Manuel Morais 6º 7 nº 14




Sofia, o passarinho

Sofia era um passarinho, bem gorducho e arredondado, tinha cores que chamavam a atenção de toda a gente. Tinha olhos bastante abertos, pois era bastante atenta. Tinha também um bico muito reluzente e pontiagudo. A maneira de andar de Sofia era estranha e engraçada.

Usava uma sacola pequena e castanha, onde guardava os livros da escola, pois, gostava muito de ler e de aprender novas palavras.

Sofia era empenhada em tudo o que fazia e tentava sempre dar o seu melhor em tudo.
Ana Rita Monteiro

A imagem veio daqui.
 
 

FÉRIAS! FÉRIAS! FÉRIAS


     «São um período de tempo, no qual não tens de pensar em rigorosamente nada. São para te divertires. Quem me dera que as minhas fossem ainda melhores ».Coloquei o cadeado no meu diário e arrumei-o no meu sítio secreto, que vai deixar de ser secreto porque eu vou dizer onde é. É por baixo da minha cama bem no fundo e aconchegado no pó fofinho. A minha sorte é que ele não é alérgico ao pó.

Deitei-me na cama, aconcheguei-me e adormeci. No dia seguinte, à mesma hora, abri o  meu diário e encontrei lá um fada. A fada era pequena, de cabelos negros como o carvão, olhos azuis da cor do mar e uma pele morena.

     -Sou a fada Sairéf- apresentou-se. - É  férias ao contrário, percebeste? …hamm... ao con-trá-ri-o… Oh… se calhar não és … ham …Portulheza, não, …Portuguesa. Enganei-me  no dicionário, mas eu podia jurar…

    - Sim, já percebi! O que é que queres?

    - Ouvi as tuas lamúrias ontem à noite, venho para te conceder  as tuas férias de sonho.

    -A sério?!

    -Não, a gozar. Perdi  tanto tempo a ler o teu dicionário só para brincar. Pronto,  apanhaste-me. Podem aparecer as câmaras - disse ela num tom sarcástico a que eu não achei lá muita piada.

   -FIXE! Então quero um cruzeiro à Disneyland Paris, com toda a minha família, durante 60 luas desde Julho até Setembro. Ah! Quero lá a televisão em direto, e podíamos fazer uma paragem nas ilhas gregas? Tens a agenda cheia para esses dias?? - pedi-lhe já a ficar sem fôlego. Quem me ouvisse falar pensaria que para mim, não existiam  vírgulas.

   -Não! – respondeu-me a fada Sairéf com a sua doce voz.

    -Pronto, então, dá-me os bilhetes senão ninguém acredita em mim!

   -Está bem! -concordou. – Quantos são vocês mesmo?

   -Cerca de 78.

   -Toma, aqui os tens.

   - Mas são apenas 50 bilhetes !

   -Não podes levar tanta gente…

   -Compreendo… então mais vale ir só eu, a minha mãe, o meu pai, a minha irmã e os meus primos.

   -Tchau!!

   -Mãe, é melhor preparares as malas! Vamos de férias! - gritei enquanto descia as escadas a correr.

   No início de Julho pusemos  tudo dentro das malas e lá estava o cruzeiro à nossa espera e a carrinha da televisão.

   - Adeus, falhados, vou de férias!

   E foi  assim que me despedi de Lisboa.
 
                                                                                            Raquel Nogueira
 

         Esta imagem veio daqui

 

Umas férias de sonho

Se uma fada dissesse que eu podia pedir as férias que eu quisesse, eu pediria que fossem em Londres num hotel e com uma praia logo em frente. Pediria também uma semana num cruzeiro, num barco enorme com lojas e diversões como se fosse um hotel só que no mar. Iria com a minha família (mãe, pai e irmã).Estas férias durariam três semanas, só que uma, como já referi, seria no cruzeiro. Esta viagem decorreria nas férias grandes, em agosto, com o sol a brilhar, o céu limpo e azul. No hotel, divertir-me-ia na piscina e, claro, na praia estendida na tolha a apanhar sol.

Na piscina iria estar com o meu sumo de várias frutas, desfrutando destas belas férias. Também no hotel iria para as piscinas interiores com água quente e límpida como o céu sem nuvens. As minhas férias de sonho iriam ser assim: só mesmo nos sonhos é que poderiam acontecer umas férias só mesmo para descansar.
Ana Rita Monteiro
 
 

 

As melhores férias do mundo

 

As minhas férias de sonho seriam passadas numa viagem por toda a Europa. Iria ser espetacular! Comigo iria levar a minha família e os meus melhores amigos. Partiria logo no primeiro dia de férias (se não ficasse doente nesse dia).

Em cada país que parasse iria comprar postais e enviar para a minha casa e quando chegasse iria ver as maravilhas que tinha visitado e saber um pouco mais da cultura Mundial.

Quando chegasse a casa iria ficar lá durante quinze dias.

Após esses quinze dias, iria embarcar num cruzeiro por todo o mundo. Até ia à Antártida ver os cientistas que lá estão. Iria visitar a China, iria à Cidade Proibida e, também, dar um passeio de bicicleta pela Grande Muralha da China.

Quando chegasse a hora de voltar outra vez à escola iria contar a todos os meus amigos como foram as melhores férias do mundo.
Francisco Oliveira
 
 


Viagem a Paris

Nas minhas férias de sonho, eu iria até à França, à cidade de Paris. Iria com alguns amigos meus durante um mês, no Verão, pois, está mais quente e o tempo é agradável.

Começaria por ver os monumentos, nomeadamente o Arco do Triunfo, a Torre Eiffel e, claro, daria uma volta de barco no famoso Rio Sena.

Provaria algumas comidas típicas da região, visitando lojas, passeando em praças, ruas, avenidas, etc.

Não me poderia esquecer de visitar a Disneyland, visitando-a de uma ponta à outra e divertindo--me nas suas inúmeras diversões e fantasias.

Ficaria hospedado num hotel de cinco estrelas, com uma grande piscina para eu nadar durante o dia. Quando chegava à noite, saía do hotel e iria jantar fora e faria passeios noturnos entre as ruas de Paris.

Seria assim a minha viagem de sonho a Paris porque acho a cidade muito bonita, cheia de coisas para ver como monumentos, mas também muita diversão.
                                                                                        Gonçalo Simões
 
 
 


O RECADO

Mãe,

Tenho de ir a casa do Gonçalo: ele ficou-me com o livro de Português.
 Não fiques preocupada por eu não estar em casa.
Volto brevemente!

                                            Manuel Morais   

 

Querias!!!!

   Oriana andava a passear e olhava encantada para a sua floresta que tinha árvores de copas grandes, despenteadas, altas e baixas; arbustos ... as mais diversas histórias e um céu onde o sol brilhava mais do que diamantes.

 Os rios eram azuis e extensos, com águas cintilantes como as estrelas e com peixes das mais diversas cores e formas.

-Oriana, ó minha amiga, Oriana! Sou eu, o teu amigo nadador, aqui na relva, cá em baixo! - disse uma voz rouca.

Oriana olhou para baixo, e viu o indefeso peixe , deitado sobre a relva verde como a alface. Grandes gotas de orvalho que pareciam pérolas enormes mantinham o peixe com vida, mas por pouco tempo.

Então, ela agarrou num pote, encheu-o de água e meteu o peixe lá dentro.

-Quero-me certificar que não foges. Cobarde  como és, já não acredito em ti! Além disso, quero-te contar as desgraças que me causaste: fugiste quando mais precisei de ti, que amigo, não é? Andei descalça pelo chão cruel que me rasgava os pés; andei pela cidade onde fui pisada vezes sem conta, aquilo é uma confusão. Ouvi histórias horríveis acerca daquilo que aconteceu; fui vezes sem conta aos montes, e só quando impedi  que o abismo engolisse a velha sem dó, é que recebi as minhas asas de volta! – enumerou Oriana.

-Oh! Coitado de mim! O teu melhor amigo peixe, só te fez elogios. Com o devido respeito, que mal agradecida tu és! - protegeu-se o peixe.

 -Mentiroso! - atirou Oriana

-Eu!? Eu não sabia de nada!!

-Sim, tu sabias! Se vives na minha floresta: como não sabias que eu tinha uma promessa? - rematou Oriana

-Eu sou novo cá - respondeu indignado.

-Já agora, não és meu amigo! -disse Oriana - Vou levar-te para fazeres companhia àvelha.

 E lá foi ela até á casa da velha.

Quando lá chegou, deixou o pote como peixe  lá dentro, e com  um bilhete que dizia:

Agora  já não estas só, conta com  o peixe para tudo o que  precisares. Claro que eu não vou de deixar de te  visitar.

 

                                                      Assinado

                                A Fada Oriana

 

-Ah! Afinal eu tinha razão! Elas existem, existem mesmo! – exclamou a velha.

- Obrigada! Obrigada!!- exclamou a velha olhando para o céu.
Raquel
 

terça-feira, 1 de maio de 2012

O peixe e Oriana reencontram-se

                                                Esta imagem veio daqui.


Num dia luminoso, Oriana estava a passear pela floresta, vendo se  tudo estava bem. Entretanto, ela ouviu uma voz.

Essa voz gritava:

-Socorro, socorro, socorro! Alguém me ajude.

Oriana voou, voou, mas não encontrou nada encontrou nada. Chegou ao rio e viu o peixe a saltar na relva verde; quase que não respirava.

Oriana disse-lhe:

-Não sei se te vou ajudar, tu mentiste-me.

O peixe pensou no que tinha feito e responseu:

-Desculpa, Oriana! Eu prometo, palavra de peixe! Não te vou desiludir mais. Salva-me, Oriana!

Oriana pensou, pensou e disse:

-Sim peixe! Eu ajudo-te, mas não me desiludas.

Oriana pegou no peixe, pô-lo na água e virou-lhe as costas.

O peixe chamou-a e disse-lhe agradecido:

-Espera aí, Oriana! Obrigado! Se tu precisares de algo, estou aqui. -agradeceu o peixe. 

Alexandre 

Oriana e o Peixe


Num dia de verão, à uma da tarde, Oriana voava à beira do rio quando viu o peixe na margem.

   -Olá, peixe!

   -Oriana, ajuda-me, por favor!

   -Ajudo-te, mas é só por causa da minha promessa, senão cozinhava-te.

   Oriana pegou nele e pô-lo na água.

   -Tu estás muito mal penteada. Antes, enfeitavas-te com as flores que punhas no cabelo.

   -Eu prefiro estar sem flores, tenho de pensar nos outros e não pensar em mim. E que história foi essa de dizeres que eu estava apaixonada por ti?

   O peixe, muito envergonhado, mergulhou e desapareceu.

-Ingrato e, ainda por cima, mal educado.

   Oriana decidiu que não voltaria a ajudar o peixe.

   -Agora que todos sabem que há uma fada na floresta, hoje à noite, vou dar uma festa.

   Oriana transformou pedrinhas brancas num delicioso jantar e num grande bolo. Todos os homens e animais se divertiram, excepto o peixe, que estava agora sozinho e sem amigos.

Bruno Ferreira

                                                     Esta imagem veio daqui.

O reencontro com o peixe



Oriana ia a caminho da casa do moleiro e olhou para o rio, para ver se estava tudo bem.
-Ah! Que agradável que é o perfume dos lírios e dos malmequeres!- exclamou Oriana.
Dirigiu-se até a uma das margens e apanhou um ramo de lírios brancos para dar ao Poeta. Na outra margem, viu uma coisa laranja a saltitar. Era o peixe! Oriana interrogou-o:
-E agora?! Também foste atrás de uma mosca ou de uma borboleta?
-De uma borboleta. Por favor, ajuda-me! - implorou o peixe.
-Para quê? Para me enganares de novo? Nem pensar.
-Por favor! Não queres que a Rainha das Fadas te tire de novo as asas e a varinha de condão por não me salvares, pois não?- chantageou o peixe.
-Está bem, mas promete-me uma coisa.- pediu Oriana.
-Tudo o que quiseres.
-Dá-me três pedrinhas brancas para amanhã ir à casa do lenhador. Hoje só transformei duas, as últimas que lá havia em redor.
-Está bem.
Oriana pôs o peixe com cuidado na água e ele disse:
-Volto já!
Oriana esperou, esperou e só passada uma hora e meia é que o peixe voltou. Oriana reclamou:
-Chegaste muito tarde. Já devia estar na casa do moleiro há imenso tempo.
-Desculpa! Amanhã, a esta hora, vem de novo ter comigo. Podes-me pedir outro favor.
-Não quero. Vais fazer o mesmo que fizeste quando os animais queriam uma testemunha e tu não apareceste. Não, obrigada.
-Está bem. Estás a ser pobre e mal agradecida. Devias aproveitar.
-Não quero. Vou a casa do moleiro. Adeus! Tenho mais coisa que fazer ao contrário de ti.
-Adeus!
E Oriana foi a casa do moleiro.

Luís Sena
                                                              Esta imagem veio daqui.

O CONSELHEIRO SOLITÁRIO




-Foste tu?! Vou-te matar! Meteste-me neste sarilho e vais pagar - vociferou o dragão.
-Não faças isso! - mandou o rei. - Em vez de o matares, eu despeço-o e, como não tem amigos, além de mim, fica sem casa, sozinho.
Então, o conselheiro fez as malas e foi-se embora. Ficou desesperado, pois, não sabia para onde ir nem com quem ficar.
De noite, foi para um canto ao pé do castelo. Fez uma espécie de cama com cartão e lá dormiu até de manhã. De dia, acordou feliz a pensar que tinha de ir fazer o pequeno-almoço do rei e polir-lhe a coroa, mas pensou um bocadinho e lembrou-se que tinha sido despedido.
-O que será de mim? Ser conselheiro era a minha vida! - lamentou-se.
Começou a avistar um grupo de cavaleiros que vinham à procura do rei para o matar. O conselheiro bateu à porta do castelo. O rei apareceu e disse:
-Vai-te embora!
-Uns cavaleiros vêm matar-te!- exclamou o conselheiro.
-Estou metido num grande sarilho.
O conselheiro foi chamar os seus melhores cavaleiros para os derrotar e conseguiram. O rei recontratou o conselheiro e tudo voltou ao normal.


                                                                                                                                           Luís Artur
Esta imagem veio daqui.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

El-rei Tadinho e o dragão das cinco cabeças

(Continuação de um extrato da obra Graças e desgraças da corte de el-rei Tadinho, de Alice Vieira. O Conselheiro de el-rei tinha acabado de admitir que tinha proclamado aos sete ventos que o rei daria a mão da sua filha em casamento a quem matasse o dragão das cinco cabeças.)

    Depois daquela revelação, o mundo parecia ter parado, tudo estava pasmado a olhar, apenas uma das cinco cabeças do dragão abanava e ria, parecia saber de algo.
    Mas o rei estava tão desiludido com o conselheiro, afinal era suposto que o conselheiro só desse conselhos e não cumpri-los .
    No final de 20 minutos, fez-se silêncio até que uma voz  o quebrou, com um sotaque italiano:
   -Ma Ma Mia! Vamos queimá-lo, cortá-lo e fazer puré com ele! - Esta voz era do cozinheiro, ele era muito vingativo.
   Durante  25 minutos fez-se silêncio até que todos (à exceção de el-rei  Tadinho), gritaram:
   -Apoiado!!
   Então o conselheiro engoliu em seco.
  -  Chega! Basta! Como se atrevem?! - gritou o rei indignado.
  -Ó rei, nós temo razão!
  -Mas onde está  a vossa solidariedade?! - Na verdade, el –rei gostava muito do seu conselheiro.
-Todos  merecem uma  segunda oportunidade.
   -O problema é que já é a centésima vigésima terceira oportunidade que lhe dá! - ripostou o físico.
   -Hammmm…Isso agora não interessa… - desculpou-se o rei.
    -Interessa pois, não se lembra?! O que o contrato diz é:…
   -Pronto, está bem! É o último aviso, conselheiro - concluiu o rei, desculpando-o mais uma vez.
Raquel Sousa