terça-feira, 1 de maio de 2012

O peixe e Oriana reencontram-se

                                                Esta imagem veio daqui.


Num dia luminoso, Oriana estava a passear pela floresta, vendo se  tudo estava bem. Entretanto, ela ouviu uma voz.

Essa voz gritava:

-Socorro, socorro, socorro! Alguém me ajude.

Oriana voou, voou, mas não encontrou nada encontrou nada. Chegou ao rio e viu o peixe a saltar na relva verde; quase que não respirava.

Oriana disse-lhe:

-Não sei se te vou ajudar, tu mentiste-me.

O peixe pensou no que tinha feito e responseu:

-Desculpa, Oriana! Eu prometo, palavra de peixe! Não te vou desiludir mais. Salva-me, Oriana!

Oriana pensou, pensou e disse:

-Sim peixe! Eu ajudo-te, mas não me desiludas.

Oriana pegou no peixe, pô-lo na água e virou-lhe as costas.

O peixe chamou-a e disse-lhe agradecido:

-Espera aí, Oriana! Obrigado! Se tu precisares de algo, estou aqui. -agradeceu o peixe. 

Alexandre 

Oriana e o Peixe


Num dia de verão, à uma da tarde, Oriana voava à beira do rio quando viu o peixe na margem.

   -Olá, peixe!

   -Oriana, ajuda-me, por favor!

   -Ajudo-te, mas é só por causa da minha promessa, senão cozinhava-te.

   Oriana pegou nele e pô-lo na água.

   -Tu estás muito mal penteada. Antes, enfeitavas-te com as flores que punhas no cabelo.

   -Eu prefiro estar sem flores, tenho de pensar nos outros e não pensar em mim. E que história foi essa de dizeres que eu estava apaixonada por ti?

   O peixe, muito envergonhado, mergulhou e desapareceu.

-Ingrato e, ainda por cima, mal educado.

   Oriana decidiu que não voltaria a ajudar o peixe.

   -Agora que todos sabem que há uma fada na floresta, hoje à noite, vou dar uma festa.

   Oriana transformou pedrinhas brancas num delicioso jantar e num grande bolo. Todos os homens e animais se divertiram, excepto o peixe, que estava agora sozinho e sem amigos.

Bruno Ferreira

                                                     Esta imagem veio daqui.

O reencontro com o peixe



Oriana ia a caminho da casa do moleiro e olhou para o rio, para ver se estava tudo bem.
-Ah! Que agradável que é o perfume dos lírios e dos malmequeres!- exclamou Oriana.
Dirigiu-se até a uma das margens e apanhou um ramo de lírios brancos para dar ao Poeta. Na outra margem, viu uma coisa laranja a saltitar. Era o peixe! Oriana interrogou-o:
-E agora?! Também foste atrás de uma mosca ou de uma borboleta?
-De uma borboleta. Por favor, ajuda-me! - implorou o peixe.
-Para quê? Para me enganares de novo? Nem pensar.
-Por favor! Não queres que a Rainha das Fadas te tire de novo as asas e a varinha de condão por não me salvares, pois não?- chantageou o peixe.
-Está bem, mas promete-me uma coisa.- pediu Oriana.
-Tudo o que quiseres.
-Dá-me três pedrinhas brancas para amanhã ir à casa do lenhador. Hoje só transformei duas, as últimas que lá havia em redor.
-Está bem.
Oriana pôs o peixe com cuidado na água e ele disse:
-Volto já!
Oriana esperou, esperou e só passada uma hora e meia é que o peixe voltou. Oriana reclamou:
-Chegaste muito tarde. Já devia estar na casa do moleiro há imenso tempo.
-Desculpa! Amanhã, a esta hora, vem de novo ter comigo. Podes-me pedir outro favor.
-Não quero. Vais fazer o mesmo que fizeste quando os animais queriam uma testemunha e tu não apareceste. Não, obrigada.
-Está bem. Estás a ser pobre e mal agradecida. Devias aproveitar.
-Não quero. Vou a casa do moleiro. Adeus! Tenho mais coisa que fazer ao contrário de ti.
-Adeus!
E Oriana foi a casa do moleiro.

Luís Sena
                                                              Esta imagem veio daqui.

O CONSELHEIRO SOLITÁRIO




-Foste tu?! Vou-te matar! Meteste-me neste sarilho e vais pagar - vociferou o dragão.
-Não faças isso! - mandou o rei. - Em vez de o matares, eu despeço-o e, como não tem amigos, além de mim, fica sem casa, sozinho.
Então, o conselheiro fez as malas e foi-se embora. Ficou desesperado, pois, não sabia para onde ir nem com quem ficar.
De noite, foi para um canto ao pé do castelo. Fez uma espécie de cama com cartão e lá dormiu até de manhã. De dia, acordou feliz a pensar que tinha de ir fazer o pequeno-almoço do rei e polir-lhe a coroa, mas pensou um bocadinho e lembrou-se que tinha sido despedido.
-O que será de mim? Ser conselheiro era a minha vida! - lamentou-se.
Começou a avistar um grupo de cavaleiros que vinham à procura do rei para o matar. O conselheiro bateu à porta do castelo. O rei apareceu e disse:
-Vai-te embora!
-Uns cavaleiros vêm matar-te!- exclamou o conselheiro.
-Estou metido num grande sarilho.
O conselheiro foi chamar os seus melhores cavaleiros para os derrotar e conseguiram. O rei recontratou o conselheiro e tudo voltou ao normal.


                                                                                                                                           Luís Artur
Esta imagem veio daqui.